Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Bahia: o banho de sangue, o ‘toque de recolher’ e a expansão de facção no Centro Antigo

Confira a coluna na íntegra

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 05:00

Um passado sangrento volta a aterrorizar os moradores do Lobato. Com o líder do BDM na Avenida Pontilhão, o ‘Seu Nilson’, fora de vez do cenário, o CV do Coroado tentará tomar de vez o bairro. Há cinco anos, a facção carioca invadiu o Pontilhão e executou várias pessoas ligadas ao BDM – de crianças a adultos.

“Quem era parente ou amigo não era poupado. As namoradas foram mortas e comerciantes expulsos”, relata uma fonte. Tempo depois, as lideranças do CV foram mortas pela polícia e ‘Seu Nilson’ voltou ao Lobato. Na quarta (8), os corpos dele e da mulher crivados de balas foram deixados em Pirajá. No mesmo dia, os rivais do Coroado soltaram fogos.

Se a polícia não intervir, haverá um mar de sangue no Pontilhão, porque os remanescentes do BDM já disseram que vão resistir.

Comitiva esteve no Lobato
Comitiva esteve no Lobato Crédito: Tony Silva/Divulgação
Granadas improvisadas foram encontradas no Lobato por Divulgação

A Barroquinha e o 'toque de recolher'

Embora a presença da Polícia Militar, a tensão paira sobre os comerciantes da Barroquinha, no Centro Antigo de Salvador. Na quinta (09), as lojas foram fechadas após o ‘toque de recolher’ imposto pelo BDM em razão da morte de ‘Albino da Barroquinha’, traficante baleado pela polícia.

A PM foi enviada para o local e foram presas duas pessoas que mandaram as lojas fecharem. “Mas isso não resolve, até porque a polícia não pode ficar aqui toda hora. Precisamos de mais segurança”, reclama o dono de uma confecção. A presença cada vez menor de consumidores e o medo constante transformaram a região em um retrato do abandono.

Enquanto o poder público hesita em agir, comerciantes lutam para manter as portas abertas em meio a um caos que ameaça não só a economia local, mas também a própria história viva da cidade.

Ônibus param de circular na Barroquinha por Arisson Marinho / CORREIO

Tororó ‘virou’ ?

Ao que tudo indica, o Comando Vermelho se firmou no Tororó. Há cerca de uma semana, postes e muros foram novamente marcados com as iniciais 'CV'.

O bairro, que historicamente é tido como território do Bonde do Maluco, vem sendo alvo de ataques do grupo carioca, que tenta, a partir do Tororó, avançar no Centro de Salvador, controlado pelo rival.

Fontes da polícia relataram que a Portelinha (entrada da Lapa) e parte do Dique já são terrenos controlados pelo CV.

Tororó ‘virou’: bairro histórico é ocupado por nova facção por Bruno Wendel/CORREIO

Tags:

Bahia Segurança