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Bruno Wendel
Publicado em 22 de setembro de 2025 às 05:00
Ex-delegados-chefes e vulneráveis >
O assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz, há uma semana, evidenciou uma fragilidade que também atinge a Polícia Civil da Bahia: a ausência de escolta para ex-dirigentes da instituição. >
Ferraz foi executado após ameaça do Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2019, quando transferiu 15 lideranças. Situação semelhante é vivida por ex-delegados-gerais baianos, que igualmente conduziram operações de alto impacto, incluindo a prisão de chefes do tráfico. Ao menos dois deles confirmaram ao CORREIO que não contam com qualquer proteção. >
Para a categoria, a morte de Ferraz funciona como alerta: é preciso garantir a segurança de lideranças policiais e judiciárias, a fim de evitar que o combate ao crime organizado seja enfraquecido pelo medo ou pela falta de respaldo institucional.
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Polícia Civil no combate ao crime organizado na Bahia
Mandante e executores >
A polícia já tem o nome do mandante e dos executores do empresário Manoel Marcos Soares, de 31 anos, no último dia 14, em Cadeias. Ele foi sentenciado à morte, após chegar a um condomínio, controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). No dia, ele foi ao local encontrar uma mulher. >
Segundo fontes da Polícia Civil, Manoel foi surpreendido assim que chegou ao Condomínio Areias. Lá, teria sido cercado por ‘Izo’, ‘Gui’, ‘HS’ e Valney. Depois, foi levado para uma área de mata e teve o celular vasculhado, ocasião em que os traficantes descobriram que a vítima morava em um bairro controlado pelo Bonde do Maluco (BDM). >
Na mesma hora, um dos criminosos ligou para o líder, conhecido como Natan, que autorizou a morte do empresário. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.>
Empresário morto foi visitar uma mulher, mas encontrou com o PCC
"Mexeu com menina de 9 anos">
Ao tomarem conhecimento de que um homem teria estuprado uma menina de nove anos, traficantes de Porto Seguro julgaram à morte o acusado. >
O corpo de Bruno Barbosa Filho, de 37 anos, foi encontrado com marcas de tiros no tórax e na nuca. Ao lado, um bilhete: “Jack descarado, mexeu com a menina de 9 anos”. >
O crime aconteceu no último dia 15, no bairro do Geraldão. A criança seria filha do vizinho. A Polícia Civil ainda não identificou os autores.
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Acusado de estupro de menina é morto pelo tráfico