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Agência Correio
Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 15:00
Manter o cérebro ativo é tão importante quanto cuidar do corpo. >
Um estudo disponível na revista Science explica que o órgão continua capaz de gerar novas células ao longo da vida graças à neurogênese, processo que sustenta a adaptação contínua das funções cognitivas.>
Atividade cerebral, cérebro, memória, pensamentos
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre envelhecimento. >
Em vez de enxergar o cérebro como algo estático, a ciência mostra que ele responde bem a estímulos físicos e mentais, especialmente quando incorporados à rotina de forma consistente.>
Segundo o canal de notícias Al Arabiya, o neurocientista Robert Lowe, especialista em doença de Alzheimer, afirma que atividades direcionadas podem favorecer a formação de novos neurônios. >
Com isso, a memória e o raciocínio passam a funcionar de maneira mais eficiente.>
Ele explica que diferentes modalidades ativam circuitos específicos. Ao variar os estímulos, o cérebro tende a criar conexões mais fortes, o que ajuda no desempenho cognitivo e na manutenção da autonomia com o passar dos anos.>
O treinamento de resistência envolve movimentos que fazem o corpo atuar contra um peso externo. >
Pesquisas apontam que esse tipo de exercício eleva os níveis de BDNF, substância ligada ao surgimento de novos neurônios em áreas centrais da aprendizagem.>
Movimentos como agachamentos, flexões e exercícios com faixas impulsionam ganhos musculares e também a flexibilidade cerebral. >
A adaptação constante exigida pelo esforço físico favorece o desenvolvimento de novas conexões neurais.>
Exercícios que combinam ação física e desafio mental exigem coordenação e atenção contínua. >
São exemplos desse tipo de atividade tocar o nariz com o dedo indicador alternadamente enquanto bate palma ou ou girar o tronco para um lado e recitar palavras que começam com uma letra específica.>
Essa combinação estimula regiões distintas do cérebro e favorece a criação de circuitos mais complexos.>
Pesquisas mostram que esse tipo de atividade pode oferecer resultados superiores quando comparado ao treinamento físico isolado. >
Em idosos, o impacto costuma ser ainda mais relevante, pois contribui para a manutenção da autonomia e reduz o risco de declínio cognitivo.>
Ativar os músculos das pernas provoca respostas químicas importantes para o cérebro. >
Agachamentos, afundos e subir escadas aumentam a liberação de NDNF, fator associado ao crescimento de novas células cerebrais.>
Caminhadas aceleradas e corridas ampliam o fluxo de sangue e oxigênio, potencializando o funcionamento cerebral. >
Para Robert Lowe, exercícios para as pernas são parte essencial das estratégias de saúde cognitiva, já que também melhoram equilíbrio e resistência, favorecendo um estilo de vida mais ativo.>