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Demissões em série: veja os jornalistas que foram demitidos em 2025

Globo, CNN, Record e SBT dispensaram jornalistas renomados; casos vão de polêmicas a cortes internos

  • Foto do(a) author(a) Ana Beatriz Sousa
  • Ana Beatriz Sousa

Publicado em 5 de agosto de 2025 às 12:21

Daniela Lima
Daniela Lima Crédito: Reprodução

O ano de 2025 tem sido de forte turbulência para o jornalismo brasileiro, com uma série de demissões que atingiram profissionais renomados em diferentes emissoras. A lista de baixas inclui nomes de peso da televisão, com desligamentos motivados por polêmicas, reestruturações internas ou simplesmente decisões estratégicas das empresas.

Relembre abaixo:

  • Daniela Lima (GloboNews)

A saída mais comentada dos últimos dias foi a de Daniela Lima, que deixou a GloboNews nesta segunda-feira (04), após dois anos na emissora. A jornalista, conhecida por seu estilo incisivo, teria acumulado desgastes internos devido à postura no ar. Segundo o site TV Pop, o principal problema seria o descumprimento do código de conduta editorial da Globo, especialmente no que diz respeito à relação próxima com fontes políticas. Apesar disso, a emissora alegou que sua saída faz parte de um processo de renovação. Em suas redes sociais, Daniela afirmou sair de "cabeça erguida e pronta para novos desafios".

  • Eliane Cantanhêde (GloboNews)

Outra veterana que encerrou sua trajetória no canal foi Eliane Cantanhêde, após 15 anos de casa. A GloboNews informou que a decisão foi tomada em comum acordo, mas bastidores apontam que uma sequência de declarações polêmicas (a mais recente envolvendo o conflito Israel-Palestina), teria gerado desgaste e culminado na demissão.

  • Basília Rodrigues (CNN Brasil)

A CNN Brasil também passou por reformulações, e uma das perdas mais sentidas foi a de Basília Rodrigues. Presente na emissora desde sua estreia, em 2020, ela foi dispensada em junho após o cancelamento de quatro programas e cortes de pessoal. Basília comentou nas redes que sai mantendo sua credibilidade e com 18 anos de carreira jornalística sólida.

  • Rodrigo Bocardi (TV Globo)

Uma das demissões mais surpreendentes do ano foi a de Rodrigo Bocardi, que comandava o Bom Dia SP. O jornalista foi desligado em janeiro, e a emissora alegou quebra de conduta ética. De acordo com o Notícias da TV, ele teria sido acusado de extorquir empresas públicas e privadas para não ser criticado ao vivo, algo que o próprio nega e que pode levá-lo a processar a Globo.

  • Celso Freitas (Record)

Após quase duas décadas na Record, Celso Freitas também deixou o time da emissora. O anúncio veio em março, e ele recebeu uma despedida com homenagens por sua trajetória no Jornal da Record. Ele havia sido contratado em 2004, quando também apresentou o Domingo Espetacular.

Daniela Lima deixou a GloboNews em agosto de 2025, após dois anos na emissora por Reprodução

  • Sérgio Aguiar (Record)

Três meses depois de assumir o lugar de Celso Freitas, Sérgio Aguiar foi surpreendido com sua demissão. Segundo o próprio jornalista, a justificativa dada pela direção foi curiosa: seu estilo seria "sofisticado demais" para o novo formato que o Jornal da Record pretende adotar. Eduardo Ribeiro ficou com a vaga.

  • Márcia Dantas (SBT)

Logo no início do ano, em janeiro, Márcia Dantas foi dispensada do SBT após nove anos de casa. Apesar de recentemente ter assumido um novo noticiário na grade, a baixa audiência levou ao seu desligamento. Pouco tempo depois, ela foi contratada pela Jovem Pan News, onde assumiu uma nova função em junho.

  • Daniel Adjuto (SBT Brasília)

Outro nome afetado pela reformulação do SBT foi Daniel Adjuto, que vinha apresentando um jornal local em Brasília. A baixa performance nos índices de audiência levou à sua saída em março deste ano. Mesmo com passagens por programas de rede nacional, ele não conseguiu manter a posição.

A série de demissões de jornalistas experientes em 2025 expõe um cenário de instabilidade e mudanças profundas no setor da comunicação. Seja por questões editoriais, polêmicas ou reestruturações, os desligamentos mostram que o jornalismo televisivo vive um momento de transição, onde o prestígio individual nem sempre garante segurança profissional.