Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Lady Gaga só soube de ameaça de bomba após show histórico no Rio pela imprensa, diz equipe

Polícia investiga plano de atentado com explosivos durante apresentação que reuniu mais de 2 milhões em Copacabana

  • Foto do(a) author(a) Ana Beatriz Sousa
  • Ana Beatriz Sousa

Publicado em 5 de maio de 2025 às 10:29

Lady Gaga
Lady Gaga só soube de ameaça de bomba após show histórico no Rio pela imprensa, diz equipe Crédito: Reprodução

A equipe de Lady Gaga revelou que não foi avisada previamente sobre a ameaça de atentado durante o show histórico da cantora na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que ocorreu no sábado (03). A informação sobre o plano criminoso só chegou aos representantes da artista no domingo (04), por meio da cobertura da imprensa brasileira.

Segundo comunicado oficial enviado à agência Associated Press, o porta-voz de Gaga afirmou que "não houve nenhuma comunicação da polícia ou das autoridades com Lady Gaga ou sua equipe sobre qualquer risco potencial antes ou durante o espetáculo". O show, que atraiu um público estimado em mais de 2,1 milhões de pessoas, foi marcado por performances energéticas, trocas de figurino e homenagens ao Brasil, sem qualquer interrupção ou sinal de perigo aparente.

A operação que desarticulou a tentativa de atentado foi batizada de Fake Monster, referência ao apelido carinhoso dado aos fãs da artista, os "Little Monsters". Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o plano era executado por um grupo que articulava ataques com explosivos improvisados, como coquetéis molotov, e promovia discursos de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

As investigações apontam que o grupo criminoso se organizava em fóruns e redes sociais clandestinas, tratando o ataque como uma espécie de "desafio coletivo" para gerar terror e alcançar notoriedade. A operação envolveu forças policiais de vários estados, incluindo São Paulo, onde um adolescente de 16 anos foi localizado em São Vicente. Na casa dele foram apreendidos celulares, computadores, um videogame e outros dispositivos eletrônicos.

O jovem confessou ter publicado mensagens com teor de ódio na internet, mas negou participação direta na elaboração do atentado. A polícia ainda prendeu um homem apontado como líder do grupo no Rio Grande do Sul, que portava uma arma de fogo no momento da abordagem. Mandados também foram cumpridos em cidades como Cotia e Vargem Grande Paulista, com apoio do Ministério da Justiça.

Enquanto as autoridades seguem investigando o alcance da célula extremista, a apresentação de Lady Gaga permanece como um dos maiores eventos musicais já realizados no Brasil.