Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Quem rendeu e quem fracassou: Balanço das contratações do Vitória em 2025

21 nomes chegaram ao Leão da Barra no 1º semestre de 2025 para reforçar o elenco rubro-negro na temporada

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 23 de junho de 2025 às 06:00

Gabriel Baralhas abriu o placar para o Vitória diante do Ferroviário
Gabriel Baralhas  Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

21 nomes chegaram ao Vitória em 2025 para reforçar o elenco rubro-negro na temporada, sem contar o goleiro Thiago Couto, primeira contratação da equipe na janela de transferências do segundo semestre. Enquanto alguns assumiram rapidamente o protagonismo no elenco comandado por Thiago Carpini, outros ainda não conseguiram engrenar com a camisa vermelha e preta, além daqueles que até já deixaram o clube. Com seis meses de competição e uma pausa de intertemporada, já é possível fazer uma análise sobre o rendimento dos reforços neste início de passagem pelo Leão da Barra.

Zé Marcos

Primeira contratação da temporada, Zé Marcos chegou ao Vitória sem custos após encerrar seu vínculo com o Juventude. Inicialmente visto como opção para compor o elenco, teve um começo instável, acumulando erros no Campeonato Baiano e na Copa do Nordeste. No entanto, com o passar dos jogos, mostrou evolução, se adaptou ao sistema tático da equipe e passou a apresentar atuações mais consistentes. Hoje, é o zagueiro titular pela esquerda e uma das peças confiáveis do sistema defensivo rubro-negro.

Claudinho

Outra contratação que gerou entusiasmo entre os torcedores, Claudinho chegou do Criciúma por R$ 5,1 milhões com status de aposta promissora. Embora demonstre qualidade no apoio ofensivo e capacidade de chegada ao ataque, seu desempenho defensivo tem sido um ponto frágil, resultando inclusive em gols sofridos pelo time. Essa vulnerabilidade o impede de se firmar como titular absoluto. Em 24 partidas, marcou 3 gols e deu 1 assistência. Aos 24 anos, ainda tem margem para evolução, especialmente no aspecto defensivo, e pode se tornar uma peça importante no elenco.

Ronald

Chegou sem custos após o término do contrato com o Fortaleza e tem sido uma grata surpresa entre as contratações do ano. Embora ainda não tenha balançado as redes nem distribuído assistências, Ronald se destaca pela entrega em campo, pela qualidade na saída de bola e pela participação na articulação das jogadas. Sua intensidade e dedicação na marcação o tornaram uma peça importante no esquema da equipe. Hoje, é um dos atletas com mais minutos jogados na temporada.

Bruno Xavier

Depois de uma boa campanha na Série B de 2024 pelo Ituano, Bruno Xavier foi contratado pelo Vitória como aposta e por já ter trabalhado anteriormente com o técnico Thiago Carpini. Em jogos contra adversários mais frágeis, como os do Campeonato Baiano, chegou a ser uma peça útil. No entanto, à medida que o nível de exigência aumentou, perdeu espaço e acabou encostado no elenco. No total, disputou 13 partidas, marcou dois gols e já deixou o clube para defender o Vila Nova.

Zé Marcos  por Victor Ferreira/EC Vitória

Thiaguinho

Com histórico recente de lesões que o impediram de atuar com frequência pelo Juventude, Thiaguinho chegou ao Vitória como uma aposta pessoal do técnico Thiago Carpini, com quem já havia trabalhado. Contudo, os problemas físicos persistiram, limitando sua continuidade e desempenho. Disputou apenas seis partidas, marcou um gol e logo deixou o clube para atuar no Operário.

Wellington Rato

Principal contratação do Vitória para a temporada, Wellington Rato chegou com grande expectativa após ser adquirido junto ao São Paulo por R$ 5 milhões. Recebeu logo de início a camisa 10, símbolo de protagonismo, mas não conseguiu corresponder à altura. Apesar de demonstrar técnica apurada, sua condição física e aparente falta de comprometimento geraram críticas. Em campo, passou longe de empolgar: foram 21 jogos, 2 gols e 4 assistências. A passagem foi marcada por frustração, e sua saída já foi confirmada pelo técnico Thiago Carpini.

Hugo

Após se destacar como uma promessa no Botafogo, Hugo chegou ao Vitória por empréstimo com o objetivo de ganhar minutagem e dar sequência à carreira. No entanto, não conseguiu se firmar no elenco e teve poucas oportunidades. Disputou apenas 12 partidas, marcou um gol e já se despediu do clube, transferindo-se para o futebol dos Emirados Árabes.

Val Soares

Contratado como uma aposta após uma Série B apenas discreta pelo Paysandu em 2024, Val Soares pouco jogou com a camisa rubro-negra. Foram apenas cinco partidas, com um gol e uma assistência antes de deixar o clube rumo ao futebol japonês. Sua curta passagem não deixou grandes impressões.

Thiago Carpini em Universidad Católica x Vitória, pela Copa Sul-Americana por Victor Ferreira/EC Vitória

Fabri

A trajetória de Fabri no Vitória, até o momento, tem sido marcada por oscilações. Contratado por R$ 3,1 milhões junto ao Levante, da Espanha, começou bem e foi um dos destaques do time durante o Campeonato Baiano. No entanto, seu rendimento caiu com o aumento do nível dos adversários e com o surgimento de lesões. Dono de excelente preparo físico, força e velocidade, Fabri ainda enfrenta dificuldades técnicas, especialmente em fundamentos básicos e na tomada de decisão. Com apenas 24 anos, ainda tem margem para evolução e pode se transformar em uma peça mais confiável com o tempo.

Gabriel Vasconcelos

Contratado para disputar posição com Lucas Arcanjo, Gabriel Vasconcelos teve poucas oportunidades e não conseguiu ameaçar a titularidade do goleiro formado na base do clube. Com apenas seis jogos disputados na temporada, foi emprestado ao Sport até o fim do ano. Segundo o presidente Fábio Mota, a expectativa é que ele retorne em 2026 para assumir a titularidade, com a provável venda de Arcanjo.

Baralhas

Emprestado pelo Internacional, Baralhas vem se firmando como uma das melhores, senão a melhor, contratação do Vitória em 2025. Exerce com competência a função primária de um volante, protegendo bem a defesa e recuperando bolas com eficiência. Além disso, tem se mostrado uma boa opção ofensiva, aparecendo como elemento surpresa no ataque. Em 25 jogos, marcou 2 gols e deu 1 assistência, ganhando a confiança do torcedor e da comissão técnica.

Carlinhos

Emprestado pelo Flamengo, Carlinhos chegou ao Vitória sob fortes críticas da torcida, que já demonstrava insatisfação com sua contratação antes mesmo da apresentação oficial. A vinda só se concretizou porque o clube não conseguiu fechar com outro centroavante, e, no fim, os receios do torcedor se mostraram justificados. Apesar da boa estatura e força física, Carlinhos é tecnicamente limitado e pouco contribui para o jogo coletivo, com exceção de sua presença no jogo aéreo. Não por acaso, três dos seus quatro gols em 20 partidas foram marcados de cabeça.

Lucas Braga

Desde sua chegada à Toca do Leão, Lucas Braga enfrentou desconfiança da torcida, justificada, em parte, pelo alto investimento de R$ 5 milhões pagos ao Santos. Em campo, mostrou-se irregular, sem conseguir se firmar entre os titulares. Chegou, inclusive, a ser deixado de fora de partidas importantes, como o jogo de volta da final do Campeonato Baiano. Até aqui, o momento mais relevante com a camisa rubro-negra foi o gol de empate contra o Fluminense, no Maracanã, pela Copa do Brasil. Fora isso, pouco contribuiu.

Lucas Halter

Emprestado pelo Botafogo, Lucas Halter chegou ao Vitória sob forte desconfiança, especialmente por seu histórico recente de falhas no clube carioca. No entanto, deu a volta por cima de forma impressionante. Rapidamente conquistou a titularidade, passou a transmitir segurança à defesa com atuações consistentes e acabou se tornando um dos pilares da equipe. O bom desempenho o levou, inclusive, a vestir a braçadeira de capitão em diversas partidas.

Jamerson

Um dos poucos reforços que conseguiu se destacar positivamente em 2025. Vindo por empréstimo do Coritiba, Jamerson teve um início discreto e chegou a ser questionado pela torcida. Porém, após se adaptar ao elenco, ao clube e às exigências táticas de Thiago Carpini, cresceu de produção. Mostrou solidez defensiva e bom apoio ofensivo, garantindo sua vaga como titular absoluto. Em 25 partidas, marcou 1 gol e deu 2 assistências. Infelizmente, sofreu uma grave lesão após uma entrada dura no empate sem gols contra o Cruzeiro, no dia 12 de junho, e deve ficar até seis meses afastado dos gramados.

Pepê

Contratado junto ao Grêmio por pouco mais de R$ 500 mil, Pepê chegou com a promessa de ser uma peça versátil no meio-campo, atuando tanto como segundo volante quanto em posições mais avançadas. Contudo, teve desempenho apagado e pouca utilidade ao longo da temporada. Participou de apenas oito partidas, quase sempre saindo do banco, e ficou marcado negativamente pela expulsão infantil no Ba-Vi do primeiro turno do Brasileirão, ao desferir um soco no joelho de um adversário do Bahia.

Vitória x Cruzeiro por Victor Ferreira/EC Vitória

Felipe Cardoso

Mantendo a tradição do Vitória de apostar em um destaque de time do interior durante o Campeonato Baiano, Felipe Cardoso foi contratado por empréstimo após boa atuação na primeira fase do estadual pelo Atlético de Alagoinhas. No entanto, a aposta não deu retorno. O atacante disputou apenas uma partida com a camisa rubro-negra e segue encostado no elenco, sem perspectiva de ganhar espaço.

Erick

Conhecido da torcida por sua passagem entre 2018 e 2019, Erick retornou ao Vitória por empréstimo, com contrato até o fim da temporada, em negociação com o São Paulo. A expectativa era que ele suprisse a carência nas pontas e assumisse papel de destaque técnico no elenco. O recomeço foi animador, com duas assistências e boas atuações nos seis primeiros jogos. Porém, seu desempenho caiu drasticamente. Nas últimas nove partidas, não participou diretamente de nenhum gol e vem perdendo espaço, com atuações cada vez mais apagadas.

Léo Pereira

Emprestado pelo CRB, Léo Pereira chegou com a missão de preencher uma lacuna clara no elenco: a falta de jogadores de velocidade e drible pelas pontas. Contudo, não conseguiu corresponder. Em nove jogos, a maioria saindo do banco de reservas, não marcou gols, não deu assistências e teve pouca efetividade quando esteve em campo.

Renato Kayzer

Após várias tentativas frustradas de encontrar um centroavante, o Vitória enfim acertou a contratação de Renato Kayzer, por R$ 5 milhões junto ao Fortaleza. Após passar mais de um mês no departamento médico, estreou da melhor forma possível: marcando dois gols e sendo decisivo na virada heroica sobre o Vasco, mesmo com um jogador a menos. Na partida seguinte, balançou as redes novamente, desta vez contra o Bahia. Porém, passou em branco nos três jogos seguintes. Com apenas cinco partidas pelo clube, ainda é cedo para uma avaliação definitiva, mas o início foi animador e gera expectativas positivas.

Maykon Jesus

Promessa de 19 anos pertencente ao Atlético-MG, Maykon Jesus chegou por empréstimo após se destacar pelo Noroeste no Campeonato Paulista. Até agora, teve pouquíssimo espaço e participou de apenas uma partida. No entanto, com a grave lesão de Jamerson e a saída de Hugo, tornou-se o único lateral-esquerdo disponível no elenco e pode ganhar mais protagonismo no restante da temporada.