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No semiaberto, formado, 'exemplar' e com pena reduzida: como é a vida de Lindemberg Alves, assassino de Eloá Pimentel, em Tremembé

Ele foi condenado a 39 anos de prisão

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 3 de novembro de 2025 às 08:35

Lindemberg Alves
Lindemberg Alves Crédito: Reprodução

O crime aconteceu em outubro de 2008 e chocou o Brasil. Na época, Lindemberg, então com 22 anos, invadiu o apartamento da jovem de 15 anos em Santo André, na Grande São Paulo, e a manteve refém por cinco dias. A tragédia terminou com a morte de Eloá e a sobrevivência de sua amiga Nayara Rodrigues, após uma operação policial mal-sucedida que marcou a história da cobertura policial brasileira.

Lindemberg Alves por Reprodução

Quatro anos depois, em 2012, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparos de arma de fogo. No ano seguinte, a pena foi reduzida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para 39 anos e três meses.

Hoje, aos 39 anos, ele cumpre pena na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, unidade onde também estiveram detidos nomes como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga. Em março de 2025 a Justiça reduziu em 109 dias a pena de Lindemberg, após ele comprovar ter trabalhado e feito um curso de empreendedorismo dentro do presídio, promovido pelo Sebrae.

A decisão foi assinada pelo juiz José Loureiro Sobrinho, da comarca de São José dos Campos, com parecer favorável do Ministério Público. De acordo com a defesa, Lindemberg trabalha e estuda desde o início do cumprimento da pena, sem histórico de faltas disciplinares.

Em nota, a advogada Márcia Renata afirmou que o detento mantém “comportamento exemplar” e continuará a ter a pena reduzida conforme previsto na Lei de Execução Penal. O réu já havia obtido progressão para o regime semiaberto em 2021, mas o benefício foi revogado meses depois. No fim de 2022, ele voltou a conquistar a progressão.

O regime semiaberto é uma etapa intermediária da pena, prevista na Lei de Execução Penal, que permite ao preso trabalhar ou estudar fora do presídio durante o dia, retornando obrigatoriamente à unidade prisional à noite. O objetivo é facilitar a reintegração gradual à sociedade. Nesse regime, o detento também pode participar das chamadas saídas temporárias, conhecidas como “saidinhas”, desde que mantenha bom comportamento e tenha autorização judicial. Se descumprir as regras ou apresentar conduta inadequada, pode perder o benefício e voltar ao regime fechado. É nessa condição que Lindemberg Alves se encontra desde o fim de 2022, após obter nova progressão de pena no Complexo de Tremembé.

O caso Eloá continua sendo um dos crimes mais emblemáticos do país, levantando debates sobre a atuação policial em situações de sequestro e a violência contra a mulher. Mais de 17 anos após o crime, Lindemberg segue cumprindo pena em Tremembé, a cidade que se tornou o destino dos casos criminais de maior repercussão no Brasil.

Lindemberg Alves por Reprodução

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